Me apaixonei por um poeta

"Sempre podemos estar em festa, se estamos de bem com a vida."

domingo, 31 de maio de 2015

Montes-clarense aborda amor na maturidade em livro digital - Rita Bichara


Notícia disponível no site do Jornal de Notícias: http://www.jnnoticias.com/artigos/detalhes/43276/montes-clarense-aborda-amor-na-maturidade-em-livro-digital-rita-bichara

A versão digital do livro "Me apaixonei por um poeta" está disponível e, também, a versão impressa, pra quem preferir, no site: https://www.clubedeautores.com.br/book/187032--Me_apaixonei_por_um_poeta#.VWty2c9Viko

Montes-clarense aborda amor na maturidade em livro digital - Rita Bichara
A multiplicidade da mulher você identifica logo que conhece Ana Paula Silva: Bacharel em Ciências Contábeis e com a maior parte do currículo nesta área, ela contrapõe escrevendo um lindo romance que vem sendo muito comentado por estar num formato novo e que talvez seja o primeiro romance digital de uma autora montes-clarense publicado no e-commerce de uma editora nacional: a Saraiva.
O livro “Me Apaixonei por um Poeta”, como uma obra literária, poderá ser percebido pelo leitor de várias maneiras, de acordo com sua vivência e sensibilidade. Mas o tema amor na maturidade é muito evidente e complexo, proporcionando um desdobramento de entendimento, de discordância, que faz do livro uma deliciosa viagem.
Segundo a autora, “O amor é um sentimento simples, que pode surgir em apenas um olhar, sem explicação, fazendo o coração descompassar, a respiração ficar difícil e, a partir daí, a pessoa se vê apaixonada. Isso pode acontecer em qualquer idade, a diferença é que para os mais jovens tudo é tratado de forma mais simples, a entrega se dá mais facilmente, normalmente o coração ainda não se machucou, é livre e se entregam sem medos, sem amarras, sem pensar nas consequências daquele amor”.
“Já na maturidade, as pessoas já estão com certa bagagem, seus corações podem já terem sido partidos algumas vezes, carregam no peito um escudo, que protege das possíveis flechas dos cupidos de plantão. E acontece que essas flechas acabam acertando os corações num momento de distração, um instante em que a guarda é aberta. Por isso é mais difícil ver casais apaixonados na maturidade. O mais comum é serem analíticos nessa fase da vida, estudando as compatibilidades para que as chances de erro diminuam, pois a sensação é que não podem mais errar nas suas escolhas, o medo de errar, blinda o coração”, comenta Ana Paula.
O livro “Me Apaixonei por um Poeta” nos conduz a refletir toda a dualidade do amor na sua simplicidade e complexidade e, especialmente, na maturidade. Ele trata, por exemplo, que não temos o controle de todas as situações, que nem sempre somos capazes de entender tudo que a vida tem a nos oferecer. E nem por isso a experiência deixa de ser fascinante, “o amor teima em acontecer, a vida encontra um meio”, apesar da resistência que as pessoas maduras têm em se entregar a este.
Além do seu formato de leitura inovador para muitos, já que é digital, esta história de amor na maturidade é permeada pelos encontros virtuais, nesta comunicação contemporânea, que torna possível estar em contato o tempo todo, gerando muitas vezes uma falsa impressão de proximidade. Constate você ao ler o livro, se as trocas de imagens, mensagens e voz, substituem o toque, o olho no olho, um abraço real, um beijo demorado... Ou se é tudo a seu tempo... Mas, esta é apenas uma percepção, entenda do seu jeito o desdobrar da história.


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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Um amor não começa com "Eu te amo"


Quais serão nossas primeiras palavras? Costumamos colocar o amor a certa distância de nós. Se ele chega muito perto, o afastamos ou fugimos dele. Pois, o amor pode nos assustar um pouco. Ele nos deixa vulneráveis, frágeis, dependentes, com medo e acabamos por nos afastar desse amor de perto da gente e continuar a busca pelo amor ideal, desses que viram notícias ou que atravessam oceanos para acontecerem. Mas nos esquecemos de que todo amor, começa num olhar, num toque, numa palavra de cordialidade, como um bom dia ou como vai você, e que atravessar o oceano ou a rua para que ele aconteça, são entregas que fazemos a esse amor.

A preocupação, o cuidado, o carinho, a atenção que dispensamos ao outro nos sinalizam desse amor. A vontade de ver, de tocar, a saudade que te acompanha o dia todo, num misto de sorriso com aperto no coração, também sinaliza para esse amor. Mas quando percebemos que estamos nos mostrando demais, estamos preocupados demais com alguém, nos vem na cabeça “é melhor eu dar um tempo disso tudo” e acabamos nos afastando e impedindo que o amor aconteça. Não porque não acreditamos no amor, é que não percebemos que o amor é construído dia a dia, que a cada “como vai você” se estreita o laço, então nos afastamos desse carinho e vamos à busca do amor que começa com um “Eu te amo”.

Afastamo-nos por medo, por avaliações, por achar que estamos nos entregando demais. Mas, admiramos a entrega de fulano, que atravessou o oceano e foi “recomeçar” em nome do amor. Tão contraditório é o mesmo amor, deixar se entregar a vulnerabilidade, a dependência daquela pessoa, a princípio dá medo e em seguida vira força e coragem. Se não houver entrega, nunca saberemos do que esse amor é capaz, o que você seria capaz por ele ou ele por você. E ouvir ou falar um “Eu te amo” não deve soar como um bom dia. Nenhum amor começa com “Eu te amo”. Quando disser “Eu te amo” se sinta dizendo “Eu me entrego a você e a esse amor”, num ato de força e coragem que a frase requer.

Ana Paula Silva
Autora do livro: Me apaixonei por um poeta

terça-feira, 26 de maio de 2015

"O autor só escreve metade do livro. 
A outra metade, escreve o leitor " (Joseph Conrad) 
https://www.clubedeautores.com.br/book/187032--Me_apaixonei_por_um_poeta#.VWSwUM9Viko

sábado, 23 de maio de 2015

sexta-feira, 22 de maio de 2015

O sol


Depois

Depois de uma grande dor, precisa-se de um tempo pra se recompor. É preciso estar bem, pra se olhar no espelho e ver refletir o que te dói. Isso mesmo, a dor acalma, se transforma, mas sempre que nos despirmos da força e olharmos no espelho, podemos ver suas cicatrizes.
 Ana Paula Silva
Autora do Livro: Me apaixonei por um poeta
Editora Saraiva - Livro Digital

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Olhar de Poeta

 

Olhar de Poeta

Ana Paula Silva
Autora do livro: Me apaixonei por um poeta
Editora Saraiva – Livro Digital         
O Poeta tem um jeito todo especial de ver o mundo, ver o sol, a lua, o mar, as árvores e as folhas que caem dela. Não que ele veja tudo mais bonito, não que ele não tenha problemas, não que ele não fique triste ou se alegre. Mas, ele aprendeu a ver a vida e os acontecimentos de ângulos diversos.
Quando a folha cai de uma árvore, vemos uma folha cair de uma árvore. O poeta vê a folha caindo da árvore, vê seu movimento que é quase uma dança, num balançar ao ritmo do vento, vê toda beleza do seu brilho, que é produzido pelos raios do sol, vê a tristeza acompanhando aquela folha, que foi abandonada pela árvore, numa vagarosa solidão, vê ela se juntar a outras folhas ao tocar o chão, e vê que ela não está mais sozinha, como esteve desde o momento que se desgarrou da árvore. Ele volta seu olhar à árvore, que chora por precisar se desfazer de suas folhas. Ele olha para o céu, que está cinza, as nuvens parecem tristes e tentam ofuscar o brilho do sol, todos parecem compadecer a dor daquele instante. Então, o Poeta sorri, ele sabe que toda essa dor não passa de um outono.
Assim o Poeta vê a vida, ele olha a vida de ângulos diferentes, se uma coisa lhe parece triste, ele corre seu olhar em volta, lento, se for preciso ele muda de lugar, para ter um melhor ângulo, o mundo parece parar para que o Poeta observe cada momento que passa diante de seus olhos. Às vezes o Poeta se entristece, nem sempre ele consegue a melhor vista, mas ele logo busca outro ângulo.

 

terça-feira, 19 de maio de 2015

Amor na maturidade


Amor na maturidade

Ana Paula Silva
Autora do livro: Me apaixonei por um poeta


É tão complexo falar de amor na maturidade, pois, amor é um sentimento simples, que pode surgir em apenas um olhar, sem explicação, fazendo o coração descompassar, a respiração ficar difícil, e, a partir daí, a pessoa se vê apaixonada. Isso pode acontecer em qualquer idade, a diferença que podemos observar é que na adolescência tudo é tratado de forma mais simples, a entrega se dá mais facilmente, os jovens normalmente tem o coração livre e se entregam sem medos, sem amarras, sem pensar nas consequências daquele amor.

Já na maturidade, as pessoas já estão com certa bagagem, seus corações podem já terem sido partidos algumas vezes, carregamos no peito um escudo, que nos protege das possíveis flechas dos cupidos de plantão. Elas só nos acertam num momento de distração, um instante em que abrimos a guarda, por isso, é mais difícil ver casais apaixonados na maturidade. O mais comum é serem analíticos nessa fase da vida, estudando as compatibilidades para que as chances de erro diminuam, pois, a sensação é que não podemos mais errar nas nossas escolhas, o medo de errar, nos blinda o coração.

Mas, o amor, o amor teima em acontecer, a vida encontra um meio, e por mais que estejamos nos protegendo dele, em algum momento nos distraímos e cruzamos com algum olhar encantador, e, em fração de segundos, somos atingidos e quando percebemos estamos com todos os sintomas da paixão. Aí não tem mais volta, só temos duas escolhas, nos entregamos a paixão e corremos o risco de errarmos outra vez e sofrermos se não der certo, ou sofremos a dor de não tentar.

A melhor opção é sempre amar, é aí que nos deparamos com mais alguns contratempos, pois, estamos falando de uma fase da vida que normalmente as pessoas já estão estabelecidas e é mais difícil abrir mão das conquistas, principalmente, se essas pessoas estiverem em cidades diferentes, o que vem acontecendo muito, devido as facilidades de viagens, tanto a trabalho como a passeio. Levando em consideração que as pessoas, por já estarem estabelecidas financeiramente, investem mais em viagens, está muito comum vermos casais apaixonados, distantes geograficamente.

Porém, a tecnologia e os meios de comunicação estão muito avançados, o que torna possível manter contato o tempo todo com a pessoa, dando uma falsa impressão de proximidade, pois, podem trocar imagens, mensagens, ouvir a voz. Mas chega um momento que o toque, o olho no olho, um abraço real, um beijo demorado, fazem falta, e acabam submetendo o amor a provas. Isso pode trazer sofrimento e questionamentos, necessitando buscar o conhecimento, a calma, o esclarecimento e todas as qualidades que adquirimos com a maturidade para acalmar o coração e deixar o amor acontecer livremente, quando isso acontece, o amor vence a distância e todos os outros obstáculos que possam aparecer. O amor forte e maduro é maior que qualquer desafio.


Fragilidade do amor

"Nada como a beleza e fragilidade de uma rosa para nos lembrar quão delicado é o amor."

Ana Paula Silva
Autora do Livro: Me apaixonei por um poeta



segunda-feira, 18 de maio de 2015

     Boa tarde!

Ser feliz


Às vezes me pego pensando... Sempre ouço falar que o importante é ser feliz, apesar de tudo ser feliz, que a felicidade está dentro da gente, só depende de nós.
A minha felicidade é diferente então, por mais que ela esteja viva dentro de mim, ela precisa e depende do outro para se aflorar, para exalar seu perfume e deixar que todos se alegrem ao sentirem seu cheiro.
Eu não quero ser feliz sozinha, quero todos felizes a minha volta. É muito triste ser feliz sozinha. Por que não carregarmos o outro junto na nossa felicidade? Sempre agi assim, sempre vou agir assim, faz parte de mim, não me custa dividir minha felicidade com as pessoas que caminham comigo, se estou bem, quero todos bem. Se não estou, quero que me carregue com você na sua felicidade.
O mundo será bem melhor quando todos forem menos egoístas, e acharem que a felicidade é um bem particular.
Como diz o poeta: é impossível ser feliz sozinho.
Ana Paula Silva

Autora do Livro: Me apaixonei por um poeta
https://www.clubedeautores.com.br/book/187032--Me_apaixonei_por_um_poeta#.VbegcflViko

domingo, 17 de maio de 2015

Fotos



Me apaixonei por um poeta

"Nina correu para a água para molhar os pés, ela adorava ficar com os pés dentro d’água olhando o mar e sentindo o poder de Deus em limitar até onde aquela imensidão de água podia ir, e de forma tão bela, que são as ondas, que vão e voltam, desafiando seus limites."
                    Trecho do livro: Me apaixonei por um poeta
                    Autora: Ana Paula Silva

Me apaixonei por um poeta

"[...] ele a consolou por passar o feriado em casa, era interessante, como mesmo não tendo dado certo, mesmo ela estando sozinha em casa, se sentia bem, e acreditava que o mais importante na vida é ser feliz, seja em Salvador, seja sentado na calçada de casa com os amigos ou mesmo vendo TV e tomando um chazinho quente no seu quarto. “Sempre podemos estar em FESTA, se estamos de bem com a vida.” Pensou Nina."
http://www.saraiva.com.br/me-apaixonei-por-um-poeta-8847427.html
Apresentação

            Este livro surgiu da necessidade de escrever, sentei-me de frente ao computador e a personagem começou a ganhar forma e sua história foi criando vida.
            Me emocionei em diversos momentos, enquanto escrevia, e espero ter me saído bem na difícil tarefa de transformar emoções em palavras. É muito forte o laço entre o autor e suas personagens, em minha primeira experiência, eu pude sentir desde o calor do sol que energizava a pele de seu rosto até a dor mais profunda de uma desilusão.
            Esta é a história de Nina, uma jovem senhora, de hábitos simples, que vivia numa cidade no interior de Minas Gerais, romântica e apaixonada por natureza, ela encontra em seu caminho, Beto, um homem de espírito aventureiro, que mora em Salvador, BA, e estava em Minas a passeio. Ele, com muitas histórias de vida pra contar, e com isso transforma a vida dela, com um romantismo poético, que ela ainda não havia experimentado.
            A distância entre eles fez com que aumentasse a expectativa do encontro e, quando este aconteceu, se entregaram totalmente um para o outro, lembrando um conto de fadas. Mas, como nos contos de fada, precisaram enfrentar os monstros e dragões que surgiam pelo caminho. Será que é possível na vida real, ou, na vida de Nina e Beto ser descrito um final com toda a magia de um “e viveram felizes para sempre”?

Ana Paula Silva
Autora do Livro: Me apaixonei por um poeta