Me apaixonei por um poeta

"Sempre podemos estar em festa, se estamos de bem com a vida."

domingo, 28 de junho de 2015

Amor além da destruição

Poesia feita para um desafio proposto em uma comunidade no G+ onde o tema era o filme Titanic, em 26/06/2015.











Amor além da destruição

Amor sublime, amor de almas a se encontrar
Se reconhecem num primeiro olhar e não demoram a se entregar.

Amor festeiro, amor que canta, dança e rodopia
Fogem das amarras e vivem uma utopia.

Amor que acredita, confiam no sentimento
Ultrapassa obstáculos, dribla desafios e enfrenta o vento.

Amor eterno, amor vivo no coração
Segue no peito e no pensamento, muito além da destruição.

                O que me encanta no amor de Jack e Rose é a simplicidade em que se reconhecem como parceiros e confiam um no outro, propiciando momentos maravilhosos que vão de diversão a entrega total. Fato que levou Rose a amar o Jack por toda vida e, além da vida.
                Talvez não seja o tempo, a quantidade de tempo, que seja medida para determinar o amor, e sim a entrega e o envolvimento que acontecem entre os amantes. Quando esse envolvimento atinge os limites do coração, se leva pra vida toda, independente do tempo vivido ao lado da pessoa amada. O amor “segue no peito e no pensamento, muito além da destruição”.
Ana Paula Silva
Autora do Livro: Me apaixonei por um poeta

https://www.clubedeautores.com.br/book/187032--Me_apaixonei_por_um_poeta#.VYzDvPlViko

Momento de decisão

Momento de decisão

                Chega um momento que a vida exige atitudes, algo que temos que mudar, para poder seguir em frente. É difícil perceber esse momento, mas, temos um limite estabelecido dentro de nós, e tudo na vida tem princípio, meio e fim, até as melhores coisas, até os melhores sentimentos precisam ser modificados, ou redirecionados, no decorrer da vida para continuarem nos fazendo bem. A vida é um emaranhado de coisas acontecendo em nossa volta o tempo todo, e temos que aprender a lidar com acontecimentos, com pessoas, com cenários, sem que tenha alguém para nos dizer o que é certo ou errado a fazer. Normalmente, usamos do sentimento para nos guiar, e, embora não percebemos, tomamos decisões o tempo todo.
                Se pararmos pra pensar, vemos quantas coisas importantes deixamos pra trás, e percebemos que nossas decisões nos conduziram até aqui, muitas delas nem percebemos que tomamos, mas seus reflexos são inevitáveis. Quantos melhores amigos, quantos amores, quantas lembranças boas. Em que momento deixamos isso escapar? Por que perdi o contato com aquele amigo tão fiel e que me fazia tão bem?
                A verdade é que ele te fez bem, naquela etapa da sua vida. E aquele lugar que guardamos na lembrança e juntamos dinheiro um ano inteiro para poder voltar lá e reviver algum momento maravilhoso, e quando lá chegamos, não sentimos magia alguma ali e voltamos frustrados pra casa. E aquela pessoa que fomos apaixonados, que fizemos planos de um futuro juntos e nos encontramos no supermercado num sábado a tarde, cumprimentamos, trocamos sorrisos e tentamos estabelecer uma conversa e percebemos que ficamos sem assunto. Passou, essa é a verdade, essa é a vida.
                A maioria dessas decisões tomamos sem nos dar conta, e só percebemos que aquela etapa findou-se quando já estamos em outra, outras vezes, nos demoramos demais a perceber o final de um ciclo e ficamos ali, insistindo em coisas que não fazem mais sentido. Que deixam de nos fazer bem e passam a fazer mal, começamos a ter consciência que devemos tomar uma decisão e colocar um ponto final ali, para podermos dar início a uma nova fase. Mas é difícil tomar essa decisão, é difícil aceitar que uma coisa que fez tão bem possa fazer mal.
                Mas, se ficamos insistindo ali, fica a cada dia mais difícil de tomar a decisão, pois, aquele mal vai invadindo todas as áreas de nossa vida e ficamos cada vez mais fracos e incapazes de tomar a decisão de mudar de direção. Mas nunca é tarde pra isso, se você está vivo e percebe que precisa dessa decisão, não espere mais. Não deixe que o mal acabe com uma perspectiva de futuro. Trace um novo plano. Se está fraco, se acha que não vai conseguir, trace um plano para hoje e amanhã quando acordar, refaça o plano para aquele dia somente, e quando perceber, estará em nova fase, cheia de planos e sonhos. Porque temos que aceitar que a vida é feita de muitos princípios, meios e fins e, que, finais, mesmo que pareçam tristes, são oportunidades para inícios felizes.     

Ana Paula Silva

Autora do Livro: Me Apaixonei Por Um Poeta   

domingo, 21 de junho de 2015

Reaprender a desejar

Reaprender a desejar  

Estou com vontade de escrever, mas hoje não consigo me fixar no que dizer. Minha cabeça parece não caber tantos questionamentos. Quanto mais eu leio, em busca de respostas, mais questionamentos surgem. E com isso o tempo vai passando, sinto a cada dia se esgotando meu tempo de aprender, sinto a cada dia mais distante das respostas “certas”.
                Então resolvi escrever sobre um dos meus questionamentos, “o desejo”. Tudo que acreditamos, vai se concretizando em nosso caminho. Por isso devemos cuidar e buscar o bem. Temos que ter muito cuidado com o que desejamos, tudo gira em torno dos nossos desejos, quem nunca ouviu a frase “Deseje com todas as suas forças e seu sonho se realizará.”? Isso é verdade, se pararmos pra pensar no que já vivemos, teremos provas concretas disso.
                Quando somos jovens, temos muitos desejos, a vida flui mais suavemente, nossos desejos vão se realizando um a um, passo a passo e vamos vivendo as alegrias e as tristezas de cada realização. Sim, tristezas, porque quando desejamos só vemos o lado bom das coisas, não medimos, não calculamos os sentimentos envolvidos naqueles desejos. É quando nos vemos, algumas vezes, frustrados em determinados pontos daquela realização.
                E com isso, acabamos nos podando em nossos desejos, controlando nossos desejos. Sempre ouvimos que com o passar dos anos vamos ficando mais experientes, mais sábios, mais assertivos. Mas, o que percebo com minha experiência é que vamos nos afastando de nossos desejos. Com o passar dos anos, vamos ficando com medo de “desejar”. Todos os nossos desejos podem se tornar realidade, e às vezes, não lidamos bem com o desejo no plano da realidade. A realidade tem consequências que podem ser boas ou não, podem gerar sorrisos, lágrimas ou ambos, juntos em um mesmo sentimento de felicidade e dor. Nossa experiência vai nos trazendo para mais próximo da realidade, e podemos vislumbrar o futuro de um simples desejo e isso nos causa medo, uma vez que o bem e o mal se confundem em nossos pensamentos.
                Em determinado momento, percebemos que não devemos deixar nossa experiência invadir o campo dos “desejos”. Faz falta sentirmos o coração e a mente unidos num só desejo, livres de qualquer medida, controle ou avaliações. Desejar somente, sem conhecer consequências. Quem sabe a mesma experiência me leve a reaprender a desejar?
               Ana Paula Silva
Autora do Livro: Me Apaixonei Por Um Poeta

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Viva a arte!

Quando deixamos a arte tomar conta da gente, podemos fazer viagens incríveis, sentirmos a dor da personagem com toda força e, claro, soltar gargalhadas, risos tímidos ou transbordar de felicidade em meio ao silêncio. Tudo isso numa simples leitura.
  Viva a arte!!!
Ana Paula Silva

Autora do livro: Me apaixonei por um poeta

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Entrevista "Diálogos" Publicada em 13/06/2015


▄▀▄▀▄   ❝Diálogos❞  ▄▀▄▀▄ 
Wagner Williams Ávlis
Saudações, amigos leitores e escritores. Vamos dialogar hoje na ❝Diálogos❞? Hoje a entrevista é com a romancista mineira Ana Paula Silva. Conheci a autora numa rápida passagem na comunidadeLiteratura Brasileira, da qual ela é membro. Ana Paula é formada em Ciências Contábeis e pós-graduada na Gestão Contábil, em controladoria empresarial. Lançou no início deste ano seu 1º romance, “Me Apaixonei Por Um Poeta”, livro que narra as peripécias do destino em torno de uma mulher apaixonada por um poeta. Ana Paula tem seu blog autoral, escreve para a comunidade Poemas e Canções e divulga seu trabalho em 15 comunidades ligadas à escrita. Possui sua própria confecção de lingeries, para a qual desenha os modelos. Caseira de hábitos simples, ela gosta de artes, gama ler, conversar, ir ao cinema, ouvir música, passear/viajar.

➊ Pessoalidade (10 perguntas)
1º) Quando e através de quê a sua pessoa despertou-se para a arte da escrita?

A escrita sempre me atraiu. Sempre escrevia alguma coisa diante dos acontecimentos importantes ou inusitados da vida que me tocavam o coração. Mas meus escritos que eram divulgados anteriormente estiveram ligados a trabalhos científicos. O livro “Me Apaixonei Por Um Poeta” foi meu primeiro desafio na área da literatura romântica. Isso foi no início de 2015 e rapidamente ele ficou pronto e já publicado. Desde então, me apaixonei pela escrita de vez, e tenho escrito sempre.

2º) Dentro das categorias e estilos clássicos do jornalismo, da filosofia ou da literatura, você acha que se identifica mais com qual? Enquanto escritor(a), como você se define ou se apresenta aos leitores? Qual é seu objetivo com a escrita?

Acredito que dentre esses estilos minha escrita tenda para a literatura romântica, com alguns passeios pela Filosofia, já que os sentimentos estão sempre aflorados enquanto escrevo e, às vezes, levam a questionamentos existenciais. É uma tarefa difícil se definir em palavras como escritora, o que posso dizer é que procuro me entregar ao momento, para que as palavras se juntem de maneira especial e formem uma história. Normalmente o sentimento, a ideia do texto, já existe (acontecimentos do cotidiano, natureza, datas, sentimentos), e me entrego aos pensamentos para que flua e organize a melhor maneira de transcrevê-los e de me fazer entender pelos leitores. Com base nisso, diria que a simplicidade na escrita possa ser uma característica predominante. O objetivo com a escrita sem dúvida é a partilha. Sempre li muito, todo tipo de leitura, e acho fascinante esse compartilhamento, abrange muitas pessoas e fica perpetuado para sempre. O que é escrito, seja experiência vivida, seja ficção, sejam ensinamentos, podem ajudar alguém em algum momento, podem servir de inspiração pra novos feitos, e isso me fascina e motiva.

3º) Em que/quem se inspira? Quem são seus autores-referências preferidos?

Eu gosto muito de ler, e leio de tudo um pouco, mas sou apaixonada pelos poetas Castro Alves, Carlos Drummond de Andrade, José de Alencar, Mário Quintana e muitos mais. Leio muitas poesias e textos fantásticos de autores que ainda serão sucesso.

4º) Ser escrevente é ser plural. Mas bem se sabe que em cada autor subsiste um tema dominante, recorrente em sua produção. Que tema prevalece na sua?

Sem dúvida, o tema predominante, até agora, é o amor. Tendo em vista que adentrei no meio literário recentemente, pode ser fase, e o tema pode mudar futuramente, mas por enquanto sempre me pego escrevendo sobre as diversas faces e encantos do amor.

5º) Pode nos narrar como começa e termina seu processo de redação? De qual forma ele lhe ocorre?

Não tenho uma regra: posso estar na rua e me vem uma ideia a partir de algum acontecimento simples; posso estar caminhando em direção a algum lugar e pensando na vida, e quando chega o momento propício, escrevo sobre, ou, outras vezes, me sento com o propósito de escrever, sem ideias pré-fixadas e elas acabam surgindo e se organizando no pensamento; outras, ainda, as palavras simplesmente vão vindo e vou escrevendo, depois volto para organizar a ideia.

6º) Qual é o seu maior e vital componente motivador?

O trabalho pronto. Quando escrevo, me entrego à escrita, os sentimentos saltam de mim para o papel ou para o teclado, e o resultado final sempre me surpreende. Também o fato de mais alguém se identificar com o trabalho. E a possibilidade de ser lido pelos meus descendentes me atrai.

7º) Já aconteceu algum fato inusitado, engraçado, curioso, sinistro na sua caminhada de autor(a)? Pode nos contar?

Meu livro foi lançado em março, e desde então venho escrevendo textos também. É pouco tempo para acontecimentos assim. Uma coisa que aconteceu que me chamou atenção foi uma coisa boa. Na verdade, uma leitora do livro, amiga minha, leu o livro e ligou pra contar suas percepções e sentimentos. Passado algum tempo ela ligou novamente emocionada, que tinha lido o livro novamente e que sentiu mais emoção ainda na segunda leitura. Eu nunca tinha imaginado alguém ler meu livro por duas vezes. Foi uma emoção interessante.

8º) Como e quando lhe surgiu a iniciativa de criar seu espaço virtual? Nos fale um pouco da sua relação com seus seguidores/leitores e da rotatividade de conteúdos lá dentro.

Eu gosto e utilizo de espaços virtuais há algum tempo, mas com a publicação do livro surgiu a necessidade de divulgação e de elaborar melhor o espaço virtual, criando páginas específicas para tal e também o blog.  Esses espaços me servem como incentivadores da escrita frequente, e proporcionam-me interagir com os leitores e também com pessoas que também atuam na arte da escrita, possibilitando troca de experiências muito interessantes. Procuro efetuar posts frequentes, para manter a atenção que os leitores têm dedicado a mim.

9º) Por que o g+? Onde você está nas outras redes sociais?

Gosto do g+ pelas interações com as comunidades e páginas. Essa possibilidade amplia a comunicação e a aproximação das pessoas por afinidades. Utilizo o Facebook, também tenho uma página lá no Instagram, no twitter e no blog.

10º) Atualmente, quais são seus maiores desafios, obstáculos, dificuldades para a carreira? O que lhe desanima? Onde pretende chegar?

Meu maior desafio, no momento, é trabalhar para uma boa divulgação do livro “Me Apaixonei Por Um Poeta”. Paralelo a isso, estou desenvolvendo um trabalho com textos, e também já estou dando início ao segundo livro.

➋ Paráfrase (5 perguntas)
1º) “Comigo [o escritor]
        A anatomia ficou louca:
        Sou todo coração”? (W. Maiakovski).

Quando escrevo, procuro me entregar completamente às emoções, e o coração acaba por pulsar, realmente, em todas as partes do corpo, como afirma Maiakovski. Quando o tema é “amor”, quanto mais sensíveis nos colocarmos, mais sinceros, mais o coração reage ao momento e se entrega, se mostra e se declara, perdendo os limites do peito.

2º) "Nenhum escritor pode fugir da própria sombra”? (Manuel da Costa Pinto).

Verdade. Carregamos nossas experiências e vivências para a escrita. A nossa forma de pensar a vida caminha com a gente. Penso que o escritor desfazer-se dessa sombra seria desconstruir uma identidade, e que é essa característica que torna o escritor único.

3º) "Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta”? (C. Gustav Jung).

Concordo. O sonho é algo que está sempre a alguma distância da gente. É algo que temos que alcançar, objetivos. É o que vemos quando olhamos para fora. Já o despertar é descobrir, dar enfoque, atenção ao que já temos e não nos dávamos conta.

4º) "Os que escrevem com clareza têm leitores, os que escrevem de maneira obscura têm comentaristas"? (Albert Camus)

Difícil interpretação. A escrita é um pensamento, um sentimento que tentamos, como escritores, traduzir em palavras, e isso é uma tarefa bastante complexa. Pensamentos simples às vezes se transformam em frases complexas quando organizados em palavras. O que é obscuro para mim pode soar suave a outro receptor.

5º) "Escrevemos porque ninguém nos ouve"? (Georges Perros).

Escrever, como também falar a um amigo, é uma forma de organizarmos nossos pensamentos sobre determinado assunto. Acredito que quando escrevemos temos mais tempo de organização das ideias, diminuindo as chances de má interpretação, talvez por isso a necessidade de escrever, para melhor organizar ideias enquanto elas ainda estão em elaboração.

➌ Uma Deixa
Um amor não começa com "Eu te amo"

Quais serão nossas primeiras palavras? Costumamos colocar o amor a certa distância de nós. Se ele chega muito perto, o afastamos ou fugimos dele. Pois, o amor pode nos assustar um pouco. Ele nos deixa vulneráveis, frágeis, dependentes, com medo e acabamos por nos afastar desse amor de perto da gente e continuar a busca pelo amor ideal, desses que viram notícias ou que atravessam oceanos para acontecerem. Mas nos esquecemos de que todo amor, começa num olhar, num toque, numa palavra de cordialidade, como um bom dia ou como vai você, e que atravessar o oceano ou a rua para que ele aconteça, são entregas que fazemos a esse amor.

A preocupação, o cuidado, o carinho, a atenção que dispensamos ao outro nos sinalizam desse amor. A vontade de ver, de tocar, a saudade que te acompanha o dia todo, num misto de sorriso com aperto no coração, também sinaliza para esse amor. Mas quando percebemos que estamos nos mostrando demais, estamos preocupados demais com alguém, nos vem na cabeça “é melhor eu dar um tempo disso tudo” e acabamos nos afastando e impedindo que o amor aconteça. Não porque não acreditamos no amor, é que não percebemos que o amor é construído dia a dia, que a cada “como vai você” se estreita o laço, então nos afastamos desse carinho e vamos à busca do amor que começa com um “Eu te amo”.

Afastamo-nos por medo, por avaliações, por achar que estamos nos entregando demais. Mas, admiramos a entrega de fulano, que atravessou o oceano e foi “recomeçar” em nome do amor. Tão contraditório é o mesmo amor, deixar se entregar a vulnerabilidade, a dependência daquela pessoa, a princípio dá medo e em seguida vira força e coragem. Se não houver entrega, nunca saberemos do que esse amor é capaz, o que você seria capaz por ele ou ele por você. E ouvir ou falar um “Eu te amo” não deve soar como um bom dia. Nenhum amor começa com “Eu te amo”. Quando disser “Eu te amo” se sinta dizendo “Eu me entrego a você e a esse amor”, num ato de força e coragem que a frase requer.
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["Me Apaixonei Por Um Poeta"].
#Campanha_Diálogos   #Círculo_LeitoresEscritores

▄▀▄▀▄   ❝Diálogos❞  ▄▀▄▀▄ 
Para conhecer a produção de +Ana Paula Silva

Trabalhos autorais:
Blog: anadierick.blogspot.com

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Email pessoal: anadierick@hotmail.com

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terça-feira, 9 de junho de 2015

Entrevista: Programa Revista Gerais 07/05/2015.

Entrevista: Programa Revista Gerais 07/05/2015.
Livro: Me apaixonei por um poeta - Ana Paula Silva
"Sempre podemos estar em festa, se estamos de bem com a vida."
Interessados em adquirir o livro acessem o site: https://www.clubedeautores.com.br/search?utf8=%E2%9C%93&where=books&what=me+apaixonei+por+um+poeta&sort=&topic_id=

domingo, 7 de junho de 2015

O amor que quero pra mim

O amor que quero pra mim:

Quero um amor que cante, um amor que dance, um amor poeta. Um amor que se declare pra mim todas as manhãs. Que durante todo o seu dia ele sorria ao se lembrar de como mexo nos cabelos ou como sou desajeitada ao executar uma tarefa simples. Que quando aconteça uma coisa boa, ele só tenha vontade de vir correndo pra me contar, pra brindar comigo. E se algo triste o rondar,  que busque meu colo pra se aconchegar ou meu ombro pra chorar. Que me veja como a mulher mais linda em todo o mundo,  que todos os detalhes do meu corpo sejam os mais atraentes que seus olhos já viram. Que me veja tão maravilhosa, que o medo de me perder ronde seus pensamentos e por isso ele cuide todos os dias desse amor. Que se eu cometer alguns erros, ele segure em minha mão e me indique o caminho. Que quando o dia terminar, por mais que as coisas não tenham saído a contento, ele se sinta feliz, só por me ter do lado. Que não durma sem pensar em mim e desejar que no dia seguinte eu esteja ao seu lado.
Ana Paula Silva

Autora do livro: Me apaixonei por um poeta

Programa Revista Gerais

A escritora Ana Paula Silva, autora do livro "Me apaixonei por um poeta", é minha entrevistada para o programa Revista Geraes deste domingo. Com um nome inspirador, o romance faz algumas abordagens relevantes sobre relacionamento que merecem a atenção do leitor.
Sonhadora e de alma poética, Ana Paula traz em si um pouco da personagem Nina, mas em universos bem diferentes. Assista! Rosângela Alves Mendes
Domingo, 13h30, Revista Geraes/ TV Geraes, canal 02.
 

sexta-feira, 5 de junho de 2015

A distância mexe com a imaginação

A distância mexe com a imaginação

         É difícil medir a distância. O longe, o perto, o espaço de tempo, tudo é relativo. Já me senti tão perto de gente, de coisas, de lugares que estão a quilômetros ou anos de mim, e já me senti tão distante de algo em minhas mãos. Tudo depende de como alimentamos a nossa imaginação. Não é fácil lidar com a distância, pois, a nossa imaginação é muito fugaz, e, efêmera como uma flor.
         Quem nunca viajou por algum lugar especial, ao ler um livro, por exemplo? Quantas vezes é tão fácil se sentir caminhando nos limites do Castelo de Córdoba, sentir o cheiro de um pergaminho escrito a centenas de anos. Como é fácil sentir a euforia que provoca um grande amor como o de Marco Antônio e Cleópatra, sentir na boca o gosto do veneno bebido por Julieta e a dor mortal no coração de Romeu ao imaginar ter perdido para sempre seu amor. É fácil sentir o gelo do mármore num abraço demorado de Pigmaleão a sua amada Galatéia. É fácil se nos entregamos a imaginação e nos permitimos viajar pelos sentimentos e pelo tempo, ignorando a distância.
         Mas, quando se trata do que está perto de nós, tendemos a controlar esses sentimentos e nossa imaginação nos trai. Por que não nos entregamos à realidade do dia a dia, como nos entregamos ao que está distante da gente? Será que a distância existe? Ou será que nós nos distanciamos do que nos atormenta ou simplesmente não ligamos por que está ali a disposição?
         Não tenho respostas, só perguntas. Mas, quero o mais bonito dos passeios, quero sentir a brisa no rosto enquanto eu andar pela rua, quero sentir o cheiro da tinta no papel quando escrevo,  quero a euforia e a calma, quero  toda contradição do amor. Não quero que minha imaginação me traia e afaste de mim lugares, coisas e pessoas ou me engane distanciando de mim os sentimentos que nos é essencial. É gratificante sentir, rir, chorar, sentir dor, sofrer por amor. É felicidade viajar lendo um lindo romance, e, é lindo sentir o cheiro de vida.

Ana Paula Silva

Autora do Livro: Me apaixonei por um poeta